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2024.01.01 EM EXPOSIÇÃO
CIAJG

2023/2024

Em exposição no CIAJG

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O CIAJG é um lugar construído em torno de uma coleção. Artes provenientes de diversas partes do mundo – África, América Central e China –, juntamente com a obra do artista-colecionador José de Guimarães (n. 1939, Guimarães) são o eixo e a respiração deste lugar.

A coleção aqui depositada, para usufruto aberto a toda a comunidade, integra uma missão mais ampla, de ser um “museu com mundos dentro”. O que isso significa? A pluralidade e a diferença das visões de mundo. A possibilidade de reinventar as condições da nossa existência comum, diante das diferenças e dos conflitos. Convoca a capacidade de sermos contemporâneos de outros tempos-espaços, e empáticos com o que desconhecemos.

Ser diverso, inclusivo e plural faz, assim, parte da missão do CIAJG. Aproximar pessoas, criar sensibilidades e sentidos críticos. Participar no desenvolvimento cultural e social da região. Refundar o museu como lugar de fala e escuta, topografia redesenhada de ficções e histórias por contar. Ser um lugar onde nos construímos como indivíduos e coletivo. É esse o caminho que trilhamos.

Desde a primeira hora que o CIAJG apoia a criação. É uma espécie de catalisador que oferece aos artistas contemporâneos os meios de experimentar, ensaiar e expor. E faz a ponte com os públicos. Dois ciclos de exposições e o acolhimento de eventos (dança, música, teatro), assim como um programa de mediação regular focado na comunidade local, ritmam a nossa programação anual, que se inspira continuamente nas possibilidades discursivas, estéticas e políticas da coleção. Como um movimento contínuo de sístole e diástole.

Nesta visita vai poder encontrar em permanência a exposição “Heteróclitos:

1128 objetos, de José de Guimarães e Artes Africanas, Pré-Colombianas e Antigas Chinesas", inaugurada no 10º aniversário do CIAJG (2012-2022), que mostra a totalidade da coleção e propõe um olhar sobre o museu, a linguagem, os objetos e os sujeitos, sobre a crise das suas representações. A montagem é deliberadamente experimental, procurando fluidez entre as reservas que guardam a coleção e as salas de exposição. Ao mesmo tempo, encena o gesto aglutinador que aproxima objetos ditos «extra- europeus» e arte contemporânea, peças artísticas e religiosas, materiais provenientes de várias geografias e culturas. Poderá encontrar o catálogo Heteróclitos na nossa loja, assim como várias outras publicações.

O atual ciclo de exposições patente no CIAJG debruça-se sobre a criação emergente. Embora “emergente” possa ser uma palavra vaga e/ou pouco operativa, o que é certo é que existe, na região de Guimarães e Braga, um ecossistema da criação contemporânea que é muito rico, e que mobiliza relações entre artistas, coletivos, museus, galerias, universidade, espaços independentes. “Laboratórios de Verão" é um programa de apoio à criação artística da região, que tem como objetivo auscultar a pulsação das artes visuais e performativas. Atualmente desenvolvido pelo gnration e pelo CIAJG, a sua nona edição tem lugar nas duas estruturas culturais e afirma um compromisso inequívoco para com a criação da região, que pretendemos reforçar nos próximos anos. Conheça o trabalho dos artistas selecionados Bárbara Fonte, Cláudia Cibrão, Guache, Lucas Carneiro e Manuel Costa, na exposição “Laboratórios de Verão 2023", que se encontra no piso -1.

“Cifra", de Dayana Lucas (nasceu em 1987 na Venezuela, vive e trabalha no Porto), é a exposição que ocupa todo o piso 0 do CIAJG, e que celebra a linha visível e invisível do desenho. Assim como José de Guimarães, mas de uma forma absolutamente autónoma, Dayana Lucas encontra no desenho a sua pulsão criativa simultaneamente introspetiva e expansiva. Tudo pode ser desenhado, e o interior é o exterior. O desenho alcança a intensidade da vida e da morte, acerca-se do imaginário, exprimindo o modo como este fabrica a experiência, tangível ou alucinada, que fazemos da existência.

Entre opacidade e enigma, existem zonas claras e territórios mais difíceis de descrever, mais delicados de partilhar, específicos da relação com o invisível e o inominável.

O CIAJG agradece ao gnration e à ArtWorks pela parceria nas exposições deste ciclo.


Marta Mestre

Direção artística do CIAJG

PROGRAMA

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