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Pequeno Auditório

SÁBADO 20 NOVEMBRO, 18H30

Ryan Cohan Quintet

GUIMARÃES JAZZ | 30 ANOS
Música

Maiores de 6

Apesar de, como é amplamente sabido, o jazz ser primordialmente uma música negra com raízes nas expressões musicais africanas e seus equivalentes transplantados nos Estados Unidos da América, com o passar do tempo, porém, os princípios orgânicos desta música foram sendo incorporados na tradição clássica e intelectualizados de acordo com a matriz musical ocidental. Assim sendo, à medida que o jazz foi amadurecendo a sua identidade e expandindo o seu raio de influência, assimilando e reinterpretando outros géneros musicais, foram naturalmente surgindo músicos como Gil Evans, em colaboração com Miles Davis, ou, mais recentemente, Uri Caine (e estes são apenas dois exemplos entre muitos) que começaram a reivindicar a existência de uma linha de continuidade entre a música clássica europeia e o jazz, harmonizando assim numa mesma cosmologia musical compositores aparentemente tão distantes entre si como Schoenberg e Charlie Parker, Duke Ellington e Bach.

O pianista e compositor nativo de Chicago Ryan Cohan é, duas décadas passadas desde que iniciou a sua carreira na música, um digno representante de uma das tendências do jazz do século XXI, centrada fundamentalmente na exploração do jazz através do prisma das suas relações não apenas com a música clássica mas também com a música tradicional de geografias e culturas não-ocidentais. Formado na DePaul University, o início do percurso musical de Cohan dá-se em meados dos anos do 1990 com a gravação do seu primeiro álbum a solo, “Real World”, e ganha notoriedade com a composição e escrita de arranjos para múltiplos álbuns de Ramsey Lewis e com a escrita da música do genérico do seu programa de televisão, “The Legends of Jazz”. Ao mesmo tempo que colabora com inúmeros ensembles de renome mundial e músicos de jazz prestigiados como a Chicago Symphony Orchestra, Freddie Hubbard, Curtis Fuller, Joe Locke, Regina Carter ou Kurt Elling, entre outros, este pianista e compositor tem desenvolvido ao longo dos anos um corpo de trabalho expansivo e desdobrado por diversos formatos e configurações, incluindo piano solo, orquestração e composição de bandas sonoras para filmes independentes. Cohan, que é bolseiro da Fundação Guggenheim em composição musical, editou até à data seis registos discográficos em nome próprio, o último dos quais, “Originations”, no qual se reúnem composições escritas para sexteto de jazz e quarteto de cordas que sintetizam elementos da música tradicional árabe e judaica, da música clássica e da improvisação.


Na edição do Guimarães Jazz de 2021, Ryan Cohan protagonizará um concerto com o seu quinteto e será também o responsável pelo projeto de parceria do festival com a ESMAE – Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo. Como sempre desde o início desta colaboração, o pianista e compositor norte-americano dirigirá a big band desta instituição de ensino de jazz portuguesa, cumprindo assim o desígnio pedagógico que consideramos ser parte integrante do Guimarães Jazz.

 

Ryan Cohan piano

Tito Carrillo trompete e flugelhorn

Scott Burns saxofones

Lorin Cohen contrabaixo

George Fludas bateria

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