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QUINTA 5 A SÁBADO 14 JUNHO
Festivais Gil Vicente
Evento
Os Festivais Gil Vicente têm vindo a acompanhar a renovação teatral do país e a propor, no seu programa, um olhar crítico sobre as novas formas de representação desta arte, que reflete e interpela a sociedade, de modo permanente.
Tentamos, sempre, projetar um amanhã. E, nesse ato de adivinhação, oferecer uma forte vivência de ideias que respondam a novas práticas artísticas, novas ligações sociais e novas bases culturais.
É nesse caleidoscópio de possibilidades que voltamos a fazer circular os Festivais Gil Vicente pela cidade – entre o teatro e o museu – com a certeza de que Guimarães é cidade atenta e implicada na descoberta de novas vozes artísticas e no acolhimento da diversidade de linguagens que hoje caracteriza o mundo (do teatro).
A importância desta edição pode ser justificada por duas estreias absolutas (Era Rolim e Gaya de Medeiros com Ary Zara). Pelo regresso de Pedro Gil às encenações com um elenco talentoso. Por (re)descobrirmos Pedro Nunes – cuja peça esteve em processo de residência no Centro de Criação em Candoso. Por constatarmos o crescimento da visão artística de uma criadora vimaranense (Rita Morais). Ou por viajarmos por Shakespeare de um modo absolutamente surpreendente, pela mão de Marco Paiva.
Mas os Festivais Gil Vicente são muito mais que a soma dos seus espetáculos. São interligados por um programa que integra conversas, oficinas de formação, debates e exercícios de visão crítica cruzada – Hipertexto é uma novidade na edição deste ano.
É neste crescimento de uma visão sobre o amanhã que investimos a nossa pesquisa, para assim ajudar à consolidação de uma comunidade artística residente que pode ajudar a transformar Guimarães num contexto social mais criativo, diverso e capacitado para uma melhor vida em sociedade.
O histórico pós-pandémico recente tem demonstrado que o Gil Vicente soube reinventar-se, atrair novos públicos ao teatro e estimular a escrita de novas obras, contribuindo para o fortalecimento da identidade contemporânea do país.
Em junho, encontramo-nos nos auditórios, foyers e sala de ensaios (CCVF), no museu (CIAJG), ou no salão nobre (Jordão). E, também, em todos os espaços comuns que fazem o teatro respirar como nunca.
Rui Torrinha
Quinta 5 junho, 21h30
CIAJG / Black Box
Era Rolim
Estreia absoluta / Projeto CASA
Sexta 6 junho, 21h30
CCVF / Pequeno Auditório
Ary Zara e Gaya de Medeiros
Estreia absoluta / Bolsa Amélia Rey Colaço
CCVF / Foyer Pequeno Auditório
Conversa pós-espetáculo
Com Gaya de Medeiros e Ary Zara
Sábado 7 e Domingo 8 junho, 10h00-13h00
CCVF / Sala de Ensaios
Oficina de Dramaturgia
Com Bruno dos Reis, Gaya de Medeiros e Mário Coelho
Sábado 7 junho, 16h00
Teatro Jordão / Salão Nobre
Debate: Depois do canudo, a carreira por um canudo?
Com Siobhan Fernandes, Rita Morais, Rita Fernandes, Eduardo Nunes
Moderação Simão Freitas
Sábado 7 junho, 21h30
CCVF / Grande Auditório Francisca Abreu
Pedro Gil
CCVF / Foyer Grande Auditório
Conversa pós-espetáculo
Com Pedro Gil
Domingo 8 junho, 14h30-18h00
CCVF / Sala de Ensaios
Masterclass de Interpretação
Com Pedro Gil
Terça 10 junho, 21h00
CCVF / Pátio e Sala de Ensaios
Leituras do Teatro Oficina
Com Rita Morais, em torno de "Viagem a Lisboa", de Isabela Figueiredo
Quinta 12 junho, 21h30
CIAJG / Black Box
Pedro Nunes
Sexta 13 junho, 21h30
CCVF / Pequeno Auditório
Joana Cotrim e Rita Morais
CCVF / Foyer Pequeno Auditório
Conversa pós-espetáculo
Com Joana Cotrim e Rita Morais
Sábado 14 junho, 16h00
Teatro Jordão / Salão Nobre
Debate: Teatro Português, quo vadis?
Com Mafalda Banquart, Guilherme Gomes, Inês Barahona
Moderação Simão Freitas
Sábado 14 junho, 21h30
CCVF / Grande Auditório Francisca Abreu
Marco Paiva
Durante o festival
Os Festivais Gil Vicente são uma organização conjunta d'A Oficina, do Município de Guimarães e do Círculo de Arte e Recreio.