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CIAJG

SALAS 5 E 6

Signos e Sinais

Exposições

TODAS AS IDADES

José de Guimarães

O número, a letra, a palavra, a grafia, a onomatopeia, a frase… são elementos de uma crítica ao signo na obra de José de Guimarães. A permanente desconstrução e reconstrução de um léxico.

É a partir dos signos gráficos que o trabalho de José de Guimarães se começa a constituir na segunda metade do séc. XX. Um dos seus primeiros trabalhos de pintura, intitulado Começar (1966), apresenta o algarismo 1 como se tivesse refletido num espelho. Dos anos 60 em diante, o artista jamais interrompe a pesquisa sobre o signo, convocando diferentes perspetivas: as mensagens políticas, o letrismo, o discurso gráfico das ruas, o alfabeto, os relicários, os manifestos, os néons.


A exposição Signos Sinais, disposta pelas salas 5 e 6, é um breve capítulo da longa narrativa sobre o signo realizada por José de Guimarães, e que o CIAJG assume como linha de pesquisa continuada.


Aimer (Amar), Rejoint (Reunir), Voyage (Viagem), Vent (Vento) são palavras de luz que foram apresentadas uma única vez em Bruxelas (Bélgica), no Parque Tournay-Solvay, em 2006. Originalmente expostas entre as árvores no meio do parque, juntamente com pássaros de bronze, José de Guimarães denominou-as “vozes nómadas”. Outros trabalhos com luz néon, a par de desenhos que intercalam a rígida tipografia e a fluidez do traço, expressam a riqueza experimental do artista.

José de Guimarães nasceu em Guimarães, em 1939. Vive e trabalha em Lisboa e Paris. Engenheiro de formação, estudou técnicas artísticas na Sociedade Cooperativa de Gravadores Portugueses. Permaneceu em Angola, entre 1967 e 1974, numa comissão de serviço militar, no contexto da guerra colonial. Participa em diversas manifestações culturais de vanguarda e, em 1968, publica o manifesto “Arte Perturbadora!”. O seu trabalho de mais de cinquenta décadas está representado nas mais relevantes coleções institucionais em Portugal, e um pouco por todo o mundo. A sua proposta estética incide sobre cruzamentos com a arte de civilizações não ocidentais – africana, chinesa e meso-americana – uma busca incessante de relações não verbais, a que não é estranha a atividade de colecionador a que se vem dedicando há várias décadas. Na última década, viu serem-lhe dedicadas exposições antológicas ou retrospetivas em Portugal, Alemanha, Suíça, Brasil, Angola, China, Japão, entre outros.

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