Paulo Rocha equiparou o seu processo criativo a “uma mesa onde cada um traz aquilo de que é capaz e depois fica o melhor”. Samuel Barbosa trabalhou durante largos anos com Paulo Rocha, desde Vanitas (2004) ao filme final Se Eu Fosse Ladrão… Roubava (2013). E há vários anos que tem trabalhado neste documentário, onde nos propõe um reencontro com o cinema de Rocha, as personagens, os lugares, os décors, e as pessoas, os actores, os artistas, os amigos que nos testemunham as ricas experiências com o autor de Verdes Anos e A Ilha dos Amores. Samuel Barbosa mostra-nos ainda imagens inéditas, do arquivo de Rocha e de arquivos japoneses (o realizador viveu vários anos no Japão, onde foi adido cultural e trabalhou em alguns dos seus filmes).