Na revista deste ano, com direção de Catarina Pereira e coordenação científica de Mónica Faria, Jorge Palinhos parte das pulsações simbólicas das estátuas e das suas derivas para pensar a relação entre arte, espaço público e consciência coletiva; José Pastor explora, pela fotografia, a aproximação entre as figuras escultóricas e os habitantes da cidade, humanizando-as e revelando-lhes novos vínculos visuais. Marta Lima reflete sobre metodologias de criação, entre o trabalho pessoal e a encomenda pública, abordando a escultura como intervenção duradoura no espaço comum; Mónica Guimarães problematiza os desafios arquivísticos, documentais e históricos inerentes à preservação da memória escultórica; e Sónia Moura junta-se a este conjunto de vozes que mapeiam, com rigor e sensibilidade, as camadas visíveis e invisíveis da cidade.